Vídeo – O Culto Peregrino – David Bruyn

Nos encontramos nos dias de hoje, no meio do que muitos chamam de uma batalha — uma batalha sobre a liturgia e o culto da igreja. Essa batalha é fruto de debates e conflitos entre cristãos acerca do que é o verdadeiro cultuar. E esse debate diz respeito a como devemos cultuar. O que devemos fazer durante esse culto? Como devemos cantar e o que devemos cantar? Que tipo de música? Que tipo de pregação? Que tipo de ambiente devemos ter? Até, que tipo de arquitetura devemos ter em nossas igrejas para esse culto?

De certa forma sempre houve essas batalhas sobre a liturgia da igreja, assim como sempre houve as batalhas doutrinárias. Mas, nos últimos 50 ou 60 anos esse debate acerca da batalha do cultuar tem esquentado. Isso tem muito a ver com o fato da igreja ter perdido a noção de como devemos nos relacionar com o mundo. E uma vez que não conseguimos concordar sobre qual deve ser a nossa identidade como igreja, dificilmente concordaremos em como deve ser o nosso culto.

A igreja é uma igreja peregrina. Somos peregrinos passando pelo meio de um sistema mundano que nega a supremacia de Cristo e vive para si mesmo. Temos que trabalhar dentro desse sistema, viver próximo dele, mas ele não pode ser o nosso lar. Então, como peregrinos, se existe qualquer área em que deveríamos ser radicalmente diferentes do sistema mundano, essa área é o nosso cultuar. Porque o nosso cultuar, mais do que qualquer outra coisa, é o que revela a quem nós amamos. O nosso cultuar revela como é a pessoa que cultuamos, qual é o caráter dele. Se permitirmos que a cultura do mundo, do sistema do mundo, dê forma ao nosso cultuar, não seremos mais um povo peregrino.

Não somos um povo peregrino só porque adoramos, ou prestamos culto. Todo mundo adora. Cultuar é humano. O mundo cultua, até mesmo aqueles que negam a existência de Deus. Os humanos podem negar que exista um Deus a quem devem adorar, mas eles não podem negar a sua própria natureza; eles acabarão adorando alguma coisa.

Neste vídeo David Bruyn, vai considerar três elementos fundamentais ao culto peregrino. Assista ao vídeo:

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